20120126

CASA EM SANTA BÁRBARA-DE-NEXE|FARO
Neste projeto foi interessante estudar a relação entre uma ruína preexistente e o novo corpo que iria comportar o respectivo programa. O terreno com 950m2 continha uma casa em ruína de cariz vernacular com cerca de 80m2 que representava parte da memória daquele lugar e por conseguinte era importante preservar.











A estratégia baseou-se em clarificar os limites do espaço central da propriedade - uma clareira delimitada pela ruína, pelos muros e pelas árvores de sequeiro. A definição deste vazio faz-se com a recuperação da ruína existente definindo o limite poente, com a construção da uma ala nova, recuada do conjunto existente, definindo o limite norte e com a implantação de um tanque de água (piscina) no extremo sul do lote.
A casa pré-existente, constituída por três células comunicantes contém os quartos e as respectivas casas de banho. 













A ala norte constrói-se encaixada no terreno e articula-se com a topografia através da construção de dois pátios de proporções semelhantes: um a norte de extensão da cozinha e outro a poente de extensão da sala.
A entrada principal da casa faz-se pelo espaço que fica entre a casa pré-existente e a ala nova - um espaço de transição e fractura entre as duas alas. O projeto é da autoria do arquiteto Pedro Domingos fui apenas colaborador e as fotografias foram tratadas por mim mas são da autoria do fotógrafo Fernando Guerra.


20120125

CASA NAS JANELAS VERDES|LISBOA
Foi um projeto em que colaborei em '06 da autoria do arquiteto Pedro Domingos, estava eu no 4º ano do curso de arquitetura. Trata-se da reconstrução de um edifício do século XIX de quatro pisos com logradouro, localizado no bairro da Lapa em Lisboa.














Cada piso tem cerca de 70m2 e é interligado por um corpo central funcional, onde estão concentradas as escadas, instalações sanitárias e zonas de arrumos, permitindo assim libertar os espaços orientados a nascente/poente que correspondem à zona dos quartos, sala e cozinha respectivamente.









O invólucro do edifício foi mantido e reforçado pelo interior através de uma "pele" em betão projetado com 7cm de espessura. Os quatro pisos iniciais, assim como a cobertura foram demolidos devido ao elevado estado de degradação e foi construída toda uma estrutura em vigas de contraplacado de madeira do tipo "Kerto" lacado à côr branco onde assentam os pisos em madeira com os respectivos isolamentos. As cantarias foram tratadas e as caixilharias em madeira foram substituídas por umas em PVC por forma a melhorar o conforto térmico do edifício. No alçado tardoz foi utilizada chapa metálica lacada à côr branco como remate dos vãos e desenho das guardas, assim como nas escadas de acesso à cota do logradouro do piso -1 e da plataforma de acesso ao mesmo do piso 0. 
Este projecto foi publicado na revista darco 08 e as fotografias são da autoria do fotógrafo Fernando Guerra.

20111222

DRIVE IN ARTE '9 | "Assisto, logo existo."
O conceito Drive In Arte como exposição de pintura de grande formato, surge do interesse de criar uma galeria ao ar livre num dos eixos viários mais movimentados do concelho do Seixal (Estrada Nacional 10), remetendo-nos para os tradicionais drive in theatres americanos criados na primeira metado do século XX.
  
Na composição do meu painel o homem com o televisor no lugar da cabeça, onde este por sua vez aparece recortado mostrando realmente como é caracterizada a realidade, representa um contra-senso quando comparada à influência que a televisão em particular e os mass media em geral têm na sociedade, influência essa de caráter manipulador uma vez que procura condicionar direta ou indiretamente a pessoa a atuar de uma determinada forma e de acordo com os desejos do agente manipulador. 

Sendo certo que a história dos media foi de certo modo, ao longo dos tempos, a história de um fluxo unívoco de dominação, a frase "Assisto, logo existo" aparece como uma afirmação, mas procura inquirir o espectador da importância que o assisto (assistir) tem tido sobre o penso (pensar) no seu quotidiano. Alertando para a necessidade de um certo distânciamento e filtragem de alguns conteúdos divulgados pelos media.

 

20100503

"A RELAÇÃO DA OBRA COM O LUGAR E O SEU PAPEL NA VALIDAÇÃO DE UM TERRITÓRIO"
A temática desenvolvida no âmbito da dissertação de mestrado integrado na licenciatura em arquitectura, prende-se com a importância do Lugar no acto de projectar e posteriormente  com a importância da relação que o projecto establece com a envolvente, não só pelo facto de estar integrado e em plena comunhão com o Lugar, mas pela atmosfera que é criada a partir deste.

A importância atribuída ao estudo do Lugar contribuiu para todo um processo metodológico relevante na arquitectura dos finais do séc.XX, servindo de suporte a uma singular concepção do projecto que resulta de um conhecimento prático, aquele em que a intervenção procura uma coerente relação com um determinado contexto espacial complexo. O interesse pela ideia de Lugar surge também, no processo de compreensão dos fenómenos urbanos e da arquitectura sem renunciar à sua complexidade, interesse concretizado em diversos estudos analíticos que se relacionam com a procura  de significado da arquitectura.

Algumas teorias sobre o projectar na cidade, mais ou menos ligadas a uma historicidade formalmente expressa, encontram no "Genius Loci" ou "Espírito do Lugar" algo mais do que uma referência contextual, encontraram também o reconhecimento de uma atitude de intervenção no património construído a partir da experiência e de legados culturais preexistentes. 

Ao explorar o tema da construção de um espaço por subtracção como abordagem ao Lugar, procura-se inquirir conceitos e modos de intervenção em diversas paisagens em torno de um mesmo fenómeno - o relacionamento entre construção/edificação, arquitectura e Lugar.














A reflexão e articulação destes temas remete-nos para a questão da arquitectura enquanto construção de espaço e da acepção do Lugar através dela. Assume-se o acto de escavar, subtrair matéria adicionando espaço, como potenciador de um vínculo mais acentuado com o Lugar, diferenciando-se da simples adição.

O território e o Lugar têm na sua origem o espaço com significado, cujos elementos contêm signos e valores que reflectem a cultura de uma pessoa ou grupo. Na constituição de um território parte-se de uma significação como forma de marcar os seus elementos com certos valores culturais, valores esses que deverão ser enaltecidos pelo marketing dos lugares.



















O arquitecto ao projectar, projecta com o Lugar, mais ou menos ligado a uma historicidade formalmente expressa, encontra no "Genius Loci" algo mais do que uma referência ao contexto, encontra também, o reconhecimento de uma atitude de intervenção no património construído, a partir da experiência e de legados culturais preexistentes. A definição, caracterização e apropriação de um espaço urbano é constituído por um complexo e heterogéneo conjunto de relações que se fazem com base no reconhecimento e entendimento dos seus lugares. Estes são construídos a partir da materialização tectónica de usos fundamentais que dão origem a processos de significação e valorização, partilhados entre conjuntos de elementos e revelados através do marketing.

Cada Lugar tem características próprias e distintas e é neste âmbito que se devem desenvolver as acções necessárias à constituição de uma oferta diversificada e harmoniosa onde a qualidade arquitectónica desempenha um papel essencial na funcionalidade e projecção das necessidades no mercado. 

Deste modo a competitividade está dependente da aplicação eficiente das técnicas do marketing estratégico aos lugares, no sentido de estes se tornarem proactivos e responderem aos desafios vindouros, pois a aplicação directa de uma política de mercado suportada pelos instrumentos de marketing é susceptível de promover o "Genius Loci" de cada Lugar de modo a impelir um valor acrescentado.


20100421

GRAFFITI
A génese do Graffiti tem por base o movimento hip-hop norte-americano, cujo nascimento é datado do início dos anos 70 do século XX, na cidade de Nova Iorque. 

"Há pouco mais de três décadas surgia, nos EUA, uma prática estranha e incompreensível. Enigmáticos rótulos cifrados surgiam disseminados pelo território, sem autor identificável e em volume crescente. Este bombardeamento da cidade, a que os media dão alguma visibilidade iniciando a mediatização do fenómeno, resultava de uma acção perpetrada por desconhecidos cujo alcance era ignorado pelo público. A inscrição de siglas, em jeito de assinatura, correspondia a um jogo proibido de marcação da cidade através de pseudónimos, os denominados tags. O estatuto dos actores nesta trama era definido, principalmente, pela destreza demonstrada no bombardeamento da cidade, conquistada por grupos que deixavam o seu emblema como manifestação de poder sobre o espaço físico e social." Ricardo Campos.  
O jornal The New York Times, de 21 de Julho de 1971 publica um artigo sobre TAKI 183 mitificando este nome, daí em diante identificado como o pioneiro do Graffiti Nova Iorquino. Posteriormente em 1983 Tony Silver e Henry Chalfant realizam um documentário denominado Style Wars, onde é retratado o "boom" da cultura hip-hop, em Nova Iorque, nas suas mais variadas vertentes, como Graffiti, Break-Dance, Rap e Dj'ing.











Procura-se agir estrictamente no território do proibido, distinguindo o Graffiti, (entenda-se o Graffiti como forma de expressão, inserido no universo da Arte Urbana, ver post 20100324) de outras manifestações ou formas de comunicação no espaço público. Joan Gari (1995), ao estudar em profundidade o Graffiti enquanto sistema de comunicação, refere a transgressão como um princípio de natureza universal, um impulso humano de desobediência à norma, um jogo que, em determinadas circunstâncias, gera satisfação. O gozo que resulta da desobediência, presente em muitos capítulos da vida e que encontra no Graffiti um refúgio muito especial. Acrescentaria, o deleite presente na subversão, a natureza lúdica que decorre da exploração dos paradoxos e contrários culturais e que encontra no graffiti um gratificante campo de acção. Os writers, assim se autodenominam aqueles que fazem Graffiti, subvertem o lugar e o seu significado, na medida em que transformam o sentido dos objectos e das superfícies, usadas como inusitadas telas para o desenho de bonecos ou para o rascunho de assinaturas. Deste modo, questionam o próprio sentido da cidade, tal como este é entendido por aqueles que nela vivem e pelos agentes da planificação, ignorando o usufruto do espaço socialmente aceite.

No Graffiti, esta relação de posse sobre o território é evidente, a cidade é um mosaico identitário. O espaço público converte-se num espaço com identidade grupal, torna-se familiar, transformando-se num território com dono. Este mecanismo de conquista do espaço é, todavia, bem distinto dos processos institucionais a que recorrem os diferentes agentes públicos e privados na sua posse do território. O Graffiti funciona aliás como uma subversão dos princípios de propriedade que regulam as acções dos diferentes poderes na cidade. Os writers não compram ou alugam o lugar, os writers tomam posse do lugar, independentemente do seu legitimo proprietário, ignorando todos os requisitos legais.  

No entanto, o Graffiti é, cada vez mais, deslocalizado. Circula por outros suportes onde a imagem, inscrita em papel fotográfico ou convertida em linguagem digital, serve para comunicar entre writers, para difundir estilos, para construir livros de memórias ou para disseminar a cultura. A fotografia, o vídeo, a Internet são recursos e refúgios comunicacionais paralelos à prática da pintura. Actualmente converteram-se em domínios fundamentais para a formação de redes, aprendizagem de estilos ou aquisição de estatuto. O Graffiti é, por essa razão, um bom exemplo da cultura visual contemporânea. O seu idioma é mutante, híbrido, massificado e global, inspira-se em linguagens e tecnologias tão distintas como a televisão e ocinema, a banda desenhada e os desenhos animados, a publicidade ou as artes plásticas. As novas tecnologias funcionam como recursos que permitem inovar linguagens, introduzindo alterações na forma como se configuram muitos dos processos sociais que sustentam a comunidade.


20100415

CONCURSO DE FOTOGRAFIA DE ARQUITECTURA FAUP|08
"Bilbau 17.22", foi o título escolhido para a fotografia com a qual participei no concurso promovido pela Faculdade de Arquitectura do Porto e cujo júri composto pelo Arqº Eduardo Souto de Moura, Arqº Carlos Machado e Arqº Fernando Guerra selecionaram entre as finalistas para a exposição que reúne os vinte cinco melhores trabalhos na FAUP e no Centro Português de Fotografia.




"Se o arquitecto observa e desenha, induzindo mudanças na forma, o fotógrafo analisa e reconstrói esse espaço, restituindo uma imagem. Como o arquitecto que observa o contexto no qual deve referenciar a sua intervenção, o fotógrafo vê, pesa e procura o olhar nesse mesmo lugar, como se estivesse também ele prestes a agir sobre a envolvente. O seu olhar é significativo, não tanto enquanto compositor da circunstância de uma cena urbana, mas enquanto visão crítica que selecciona atentamente, filtrando interferências, equalizando tensões, procurando tornar inteligíveis situações específicas para além da forma imediata. O fotógrafo olha como quem constrói." Gabriele Basílico. 


20100407

"THEY CALL US VANDALS"
Um pequeno "slideshow" do fotógrafo italiano Andrea Boscardin com a participação dos writers panda, chiste, dumbo, mind, reps, dru, humen, hekto, robin, oneman, gees e beanone.




20100405

ESTRATÉGIA DE PLANO URBANO PARA A FRENTE RIBEIRINHA CACILHAS/PORTO BRANDÃO
A área de intervenção tem como limites a Nascente o interface de Cacilhas e a Poente a localidade de Porto Brandão e caracterizam-se fundamentalmente por duas realidades distintas, por um lado temos uma malha urbana consolidada, referente à cidade de Almada, por outro lado encontramos uma realidade assumidamente rural/indutrial, onde o eixo Norte/Sul se assume como uma charneira entre as duas realidades. 








As cinco plataformas funcionam através da multi-variedade de funções dos espaços programáticos, da concepção de vários espaços verdes e infra-estruturas urbanas que respeitam os valores de equilíbrio ambiental, nomeadamente a promoção do deslocamneto pedonal e o uso dos transportes colectivos, assim como a reciclagem de resíduos de forma a combater a contaminação da àgua.



























 Optou-se ao nível programático por um Parque Tecnológico devido à necessidade de fomentar a concentração de actividades de tecnologias avançadas viradas para o estudo do Estuário do Tejo, de modo a transferir tecnologia e inovação para as empresas industriais e de serviços, estimulando o desenvolvimento da Área Metropolitana de Lisboa.



















Procura-se responder a um diverso conjunto de problemas, necessidades e oportunidades, inovando e renovando a imagem urbana. Funcionando como um pólo de atracção turístico e de investimento, com a utilização da imagem urbana como marketing, através de um projecto de continuidade com o existente de reconversão de frente ribeirinha associada a uma intervenção de regeneração de zona portuária e industrial, estimulando a criação de novos espaços de polarização na vida quotidiana da metrópole.


20100404

PROJECTO PUBLICADO NO 1º ANUÁRIO DA FAA/ULL
O projecto elaborado no 5º ano na cadeira de Projecto III 07/08, cujo programa comporta uma Biblioteca Municipal e um Centro de Arte Contemporânea, foi publicado no Anuário da Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada de Lisboa, "com o propósito de dar a conhecer a actividade do establecimento de ensino universitário, que por si só é desejável, mas também expectável, visto que esta exposição torna o modo como se transmite e recebe o saber, num acto responsável e aberto à crítica, quer relactivamente à sociedade onde se insere, quer relactivamente à comunidade académica". Prof. Doutor Arquitecto Alberto Reaes Pinto.









20100331

BIBLIOTECA MUNICIPAL + CENTRO DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE ALMADA
Este projecto surge no desenvolvimento de uma Estratégia de Plano Urbano para a requalificação da frente ribeirinha Cacilhas/Porto Brandão. A proposta para este equipamento apresenta-se assim como um modelo especulativo do potencial que eventualmente o Plano Urbano apresenta ao ser desenvolvido, uma vez que os exercícios são complementares, logo, apresentam a mesma estrutura lógica na abordagem à problemática do Lugar.










O Morro de Cacilhas e a sua envolvente imediata podem definir-se em termos de evolução da Cidade de Almada, mais como uma área abandonada, do que como "área esquecida", estrutura semirural, em todo caso sem exploração económica significativa, actualmente ocupada pela "horticultura de ocupação" e zona de parqueamento automóvel.

A escolha deste sítio teve essencialmente a ver com o potencial relacional que establece com Lisboa e o Estuário do Tejo, assim como com o objectivo de transformar a paisagem a partir da construção de um objecto que lhe pertença e não que a pontue. Tornou-se imperativo redefinir a superfície do Morro com um edifício, novos pavimentos que se tranformam em alçado, um quinto alçado. Procurou-se desenvolver as possibilidades e potencialidades de um edifício semi-enterrado na requalificação da paisagem e das mais-valias da construção enterrada do ponto de vista da sustentabilidade energética.





















Propõe-se desta forma articular  o programa com o Lugar, reestruturando-o, atribuindo um novo carácter a um espaço que até então se caracterizava   por ser um vazio hipossémico na cidade. Trata-se de desenhar e construir uma nova superfície no Morro requalificando-o e dotando-o de uma nova realidade com a presença semi-enterrada dos vários elementos em betão que constituem os diferentes pátios. Exploram-se as relações visuais (Cacilhas/Lisboa/Estuário), sendo estas, por sua vez que definem a localização das peças escavadas e desenham um percurso que se articula com espaços de permanência e contemplação num diálogo constante.






















Trata-se de um objecto de superfícies sobrepostas: de solos sobre outros solos, solos artificiais sobre solos naturais. Presenças e ausências posicionadas a partir de uma combinação entre a densificação e a desaparição. É a negação da imagem arquitectónica em beneficío de uma perfeita simbiose entre o "natural" e o construído. Mais do que integrar procurou-se criar uma atmosfera, entendendo a paisagem como uma categoria de um sistema topográfico e não como uma categoria da envolvente construída.





20100324

A CIDADE COMO SUPORTE A UMA FORMA DE EXPRESSÃO
A expressão Arte Urbana ou Street Art, refere-se a todo e qualquer tipo de manifestações artísticas desenvolvidas no espaço público, distinguindo-se das manifestações de carácter institucional ou empresarial.

Como movimento underground, a Street Art foi gradativamente constituindo-se como forma de expressão artística, abrangendo várias "modalidades" de grafismo - por vezes muito ricas em detalhes, que vão do Graffiti ao Stêncil, passando pelos Stickers, Poster-Bombs, intervenções/instalações Flash Mob, entre outras.

Mediante a dificuldade de enquadramento das incrições murais feitas à revelia das autoridades e proprietários no conceito de Arte Pública, assiste-se a um ressurgimento da designação de "Arte Urbana" que passou a incluir todo o tipo de expressões criativas no espaço público. Esta designação adquiriu assim um novo significado e pretende identificar a Arte que se faz no contexto urbano à margem das instituições públicas e privadas. Fonte: adaptado wikipédia.
















Mais um Che... O ícon cliCHÉ. Miajadas, Espanha em Setembro de 2005.